La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Presente y futuro de la Lucha Obrera, así como la validez, aciertos y contradicciones de las formas de organización de la Clase Trabajadora. Seguimiento de conflictos laborales, huelgas, etc.
Avatar de Usuario
exponente
Mensajes: 48
Registrado: 10 Nov 2009, 03:47

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por exponente » 14 Nov 2009, 04:39

Jove Obrer escribió: Y el trabajo, me dignifica, como otras tantas cosas de mi vida.

Y sí, me siento orgulloso de ser obrero, pertenecer al pueblo trabajador y ganarme mi sustento con mis manos,
Amigo lamentablemente te has creido esa mentira que te impuso el sistema, el trabajo no te dignifica para nada

dejo un video




Es como si el esclavo que le lava los pies al rey dijera que ser esclavo lo "dignifica", ojo no estoy atacandote a ti, yo tambien soy esclavo, tambien tengo un trabajo, pero soy conciente de mi estado de esclavitud y estupidez impuesta

Avatar de Usuario
eu
Mensajes: 1695
Registrado: 13 May 2005, 10:10

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por eu » 14 Nov 2009, 10:09

soy conciente de mi estado de esclavitud y estupidez impuesta
Es que a lo mejor si que eres un poco estúpido.

Al hilo de lo que se ha hablado, más que de la condición de esclavo o no, que todos la conocemos, gracias, no estaría mal hablar del desclasamiento y la fagocitación estética de la clase obrera por parte de la burguesía, circunstancia en la que se basa la actual situación económica de superconsumismo y que constituye un análisis inposible de alcanzar desde presupuestos como los tuyos, que no son más que uno de los ejemplos más ramplones y soeces de infiltración burguesa en el "pensamiento"???? anarquista. Y no me vengas con el orgullo obrero y si soy esclavo o no, que ya lo sé, y esto te lo dice una persona que por decisión propia trabaja cinco o seis meses al año y vive muy con lo justo y muy escaso de "cosas".

En el primer número del Anarcosindicalista hay este artículo, escrito de manera muy sencillita para que hasta tu lo entiendas.
A responsabilidade da classe operária.
Desejo de imitação da burguesia e consumismo

Já fartamente temos ouvido da atual situação tendente ao empobrecimento da classe operária, com o endividamento a crescer, o desemprego a aumentae e as condições laborais e as próprias coberturas sociais a descer. Faise evidente que a causa desta situação é o mantemento do sistema capitalista que perpetua a exploração da classe operária pela classe proprietária, mas, como
em todas as coisas, há múltiplos fatores que levaram ao atual estado. Centraremo-nos apenas num, no facto de grande parte da classe operária levar nos últimos anos um ritmo de consumo que se demonstrou muito superior às suas possibilidades.

O desejo de burguês:imitação e des-classamento
Acima do desejo fundamental de manter um nível de vida digno, com as necessidades básicas cobertas amplamente, deu-se na classe operária um desejo de imitação da burguesia nos seus elementos externos e simbôlicos, enquanto que não poderia ter acesso à sua esência, sendo no consumo e no ócio onde se observa com mais claridade este desejo de imitação. Assi, a hipoteca substituindo ao aluguel, a compra do segundo auto-carro por família, o colégio privado para as crianças, o grande gasto em roupa ou outros objetos que procuram a identificação mesmo do aspecto físico com a burguesia, som ejemplos claros deste consumo relativamente novidoso na classe operária. Tambem na asunção dos modelos de ócio burguês podemos perceber esta imitação: os operários saindo de férias em cruzeiros e até safáris, ou em aberrações do tipo das cidades do ócio da costa, ou em complexos de desportos de inverno, tambén vemos cá esta assunção epidermica duma classe pela outra.
Trâs deste desejo de aburguesamento fica oculta uma estratégia do Capital, mas como faz e que persegue?

A causa do des-classamento: a precariedade afetiva e o controlo do desejo
Este passo deu-se por meio de movimentos muito subtís, de ataques disfarçados à consciência da pessoa em multidão de frentes, instaurando um tipo de preca-riedade diferente da laboral: a precariedade afetiva. Assí o Capital passa do jeito clásico de re-pressão, a proibição das ideias e dos factos que delas resultem, a um sistema muito mais danoso e efetivo: o controlo dos desejos da pessoa. É assí que se procura aumentar o consumo, mas tambem converter em consumo todos os aspectos da vida das pessoas, fazendo que todos os âmbitos nos que desenvolvemos a nossa afetividade estejão rodeados e condicionados pelo consumo, até o ponto de desumaniçar as nossas relações e convertí-las num outro consumo. Para chegar a este ponto é necesário ocultar este estado de precariedade global, o que se faz com uma maquinaria de ideo-logização selvagem que atua desde o primeiro momento das nos-sas vidas, desde a escola até o TV, e criando um falso modelo para o operário, o da classe média, espécie de proto-burguesia que, paradoxalmente, quanto mais persiga mais se afastará dos seus interesses e necessidades reais em
quanto que classe e indivíduo.

A perpetuação da sociedade de classes via amansamento do traballador
Deste jeito o Capital conseguiu apagar da mente dos operários a sua condição de classe explorada, conseguindo com a negação da mesma a tranquilidade para poder proceder à expansão ilimitada do capitalismo com o silêncio das pessoas que a vão padecer, que em todo caso centrarão suas demandas no âmbito salarial exclusivamente, dado que a espiral de consumo na que entraram nunca os deixará sair. Estas demandas económicas, atendiveis a mínimos níveis com facilidade, servirão para manter esta situação de desclassamento, ao tempo que farão mais forte o sistema, enquanto que seu fim será precisamente o consumo.

A superação pelo anarco-sindicalismo
O anarco-sindicalismo não pode cair na armadilha de agir meramente pelo incremento de salário. Embora deve ser uma reivindicação básica, não deve perder-se de vista que a finalidade do anarco-sindicalismo é revolucionária, não esquecendo as melhoras imediatas que anticipem a fase revolucionária e aportem para o maior bem-estar da operária. Aliás, há que ter em conta que o mais-valor não se expressa unicamente em termos monetários, mas tambem de tempo e de alienação. Queremos dizer que será fulcral ativar reivindicações laborais do tipo do descenso do horário de trabalho que permita mais tempo livre à operária e menor exploração, nas prestações sociais que se foram perdendo via convénios, etc, ao tempo que se trabalhe decididamente por uma cultura operária, orgulhosa de si como classe, que procure a superação da exploração capitalista em todos os amplos âmbitos nos que esta se dá, não apenas no económico, e asente desde já os princípios necessários para a construção da nossa alternativa ao Capital.
Historicamente esta foi a via seguida pelo anarco-sindicalismo, e hoje, nem envolta na imediatez da fumaça dos tempos de crise pode ser esquecida, sob pena de perder aquilo que nos diferença e que nos coloca em melhor posição para combater o Capital.

Confederal
Mensajes: 149
Registrado: 22 Jun 2005, 15:38

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Confederal » 14 Nov 2009, 10:45

Para exponente:

No sé incrustar el video pero si te tomas el TRABAJO de hacer click (oh! escándalo, te quiero esclavizar!) lo podrás disfrutar:

http://www.youtube.com/watch?v=9txttcV_CkY


Sigo pensando que generar este hilo en el apartado Laboral, es de muy mal gusto, o de no tener ni idea: ¿Alguien abriría un hilo sobre los beneficios de comer carne en un foro para vegetas?
Pero en fin: discutir con menores de edad nos lleva a liarnos a ahora un dice esto, ahora el otro lo otro... y parace que de lo que se trata es de "rizar el rizo", porqué si no no se entienden afirmaciones como "riqueza 0"
¿Estamos tontos o somos menores de edad?

Yepa
Mensajes: 266
Registrado: 14 Oct 2004, 10:26

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Yepa » 14 Nov 2009, 12:03

Acabo de ver el video de "el trabajao dignifica?" Y pone como trabajo denigrante a una chica limpiando un WC... creo que no merece ni comentarios, que tiene de denigrante limpiar un WC??... espero que no seais de los que miran por encima del hombro, o con mirada de pena a la gente que trabaja en la limpieza. Es muy digno ganarse la vida de esa manera, y para verlo de otra forma hay que tener una mentalidad burguesa enferma.

De todos modos cuando digo reparto del trabajo y reparto de la riqueza, con una producción basada en las necesidades, lógicamente, el objetivo es trabajar menos y en mejores condiciones para vivir mejor.

Aquitania
Mensajes: 5147
Registrado: 12 Abr 2007, 21:09

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Aquitania » 14 Nov 2009, 12:17

Confederal escribió:
Sigo pensando que generar este hilo en el apartado Laboral, es de muy mal gusto, o de no tener ni idea: ¿Alguien abriría un hilo sobre los beneficios de comer carne en un foro para vegetas?
A ver, tal y como yo lo entiendo; estos son foros de debate. Hay uno en el que se debaten los temas de veganismo, y está lleno de comentarios sobre los beneficios y la defensa de comer carne, sí. Lógicamente van ahí, porque nadie se va a poner a discutir si comer carne o ser vegano en el foro de Género, no? Un foro para veganos no hay, supongo que porque este es un foro de debate entre compañeros, no "para veganos" o "para feministas".

Pues si esto es Laboral, es normal que sobre el trabajo se discuta aquí. No sé, tal y como lo entiendo leyendo la definición.
discutir con menores de edad nos lleva a liarnos
Vuelvo a preguntarme si comentarios como este apòrtan algo. Igual eres tú quien tiene 15 años y vive con sus papis que se lo pagan todo, puestos a suponer... Esto es Internet, aqui no hay forma de saber quién es quién ni falta que hace.
Es muy digno ganarse la vida de esa manera, y para verlo de otra forma hay que tener una mentalidad burguesa enferma.
Yepa, es muy digno ganarse la vida de esta manera como de cualquier otra, para mí lo que es indigno es que exista el trabajo de limpieza como trabajo asalariado (es decir, que la sociedad funcione de un modo en que unos limpien la mierda de otros en función de su categoría social). No me parece para nada necesario que haya una especialización en limpiar WCs, porque supone que unas personas (a menudo mujeres, a menudo jóvenes o madres, a menudo no cualificadas, qué casualidad) que limpian lo que otros ensucian y "no tienen que limpiar porque son más importantes". Por ejemplo, también me parecen personas muy dignas las prostitutas, pero aspiro a un mundo en que no haya prostitución.
Tienen una bandera negra,
a media asta sobre la esperanza.
(Léo Ferré)

Avatar de Usuario
Jove Obrer
Mensajes: 3519
Registrado: 10 Nov 2007, 16:47
Ubicación: Área Metropolitana de Barcelona

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Jove Obrer » 14 Nov 2009, 13:07

exponente escribió:
Jove Obrer escribió: Y el trabajo, me dignifica, como otras tantas cosas de mi vida.

Y sí, me siento orgulloso de ser obrero, pertenecer al pueblo trabajador y ganarme mi sustento con mis manos,
Amigo lamentablemente te has creido esa mentira que te impuso el sistema, el trabajo no te dignifica para nada

dejo un video




Es como si el esclavo que le lava los pies al rey dijera que ser esclavo lo "dignifica", ojo no estoy atacandote a ti, yo tambien soy esclavo, tambien tengo un trabajo, pero soy conciente de mi estado de esclavitud y estupidez impuesta
Esque yo no me considero un esclavo, ni estupido. Y si, estos textos hace años que los he leido, no me vas despertar chico, diciendome que estoy engañado, alienado y bla bla bla. De hecho creo que la ideología liberal del "trabajador tonto", "trabajan los tontos", yo soy otra cosa, yo soy el puto amo, el trabajo y ganarse la vida honradamenre es de tontos y engañados,forma parte hoy día del discurso de las clases dominantes, bastante más que la dignidad del trabajo, que en general desarrollo el movimiento obrero para aumentar la autoestima de sus filas (atacada por esa ideologia que comento) para generar conciencia de clase, y para recuperar valores destruidos por el capitalismo, como la comunidad, el valor del esfuerzo y el aporte a la sociedad y no vivir de otros como un holgazan.

Y pese a eso ha sido el movimiento obrero el que ha generado las mayores herramientas y utopias para superar los males que ha sufrido la humanidad, de las que todos, incluso bob blak es heredero en parte, aunque el aporte liberal anglosajon le tire por donde le tira. Quizá porque ha generado valores y no se ha dejado arrastrar por el blandesguismo y el relativismo que nos quieren para nuestra clase.

Tambien es curioso que ante esta serie de situaciones que se nos presentas como representativas de lo malo que es el trabajo, no se den ningun tipo de respuesta real. Los casos que me presentas son paradigmaticos de ausencia de organizacion sindical. Lo curioso de esta serie de discursos esque además niegan el sindicalismo como herramienta de mejora y reorganizacion social, con lo que me reafirmo en mi teoría de esta serie de discursos no son mas que residuios liberales adaptados a la terminologia anarquista, en el que se defiende el que tontos y engañados estan todos" y a la vez salvase quien pueda, nosotros que somos los putos amos, aunque sea incoherentemente viviendo de otros, esos a los que consideramos tontos y engañados.
“Si lo real es móvil, que nuestro pensamiento sea también móvil y que sea el pensamiento de ese movimiento. Si lo real es contradictorio, que nuestro pensamiento sea pensamiento consciente de la contradicción.”

Avatar de Usuario
p-ll
Mensajes: 1340
Registrado: 07 Ago 2007, 10:06

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por p-ll » 14 Nov 2009, 18:26

Jove Obrer escribió:me siento orgulloso de ser obrero, pertenecer al pueblo trabajador y ganarme mi sustento con mis manos, porque en esta sociedad no ser eso es ser un parásito.
Jove Obrer, ¿porqué dices eso? Yo me siento orgulloso de ganarme mi sustento con mis manos, pero no de ser "obrero" ni de ningún sentimiento de pertenencia a no sé qué pueblo trabajador. Mi situación de explotado la comparto con millones y millones de personas, de ellas, intento practicar el apoyo mútuo y la solidaridad con aquellos que tengo en mi entorno. Soy lo que soy, un esclavo que quiere dejar de serlo, y para eso busco mi manera de ejercer una lucha coherente con mi manera de entender la vida. Pertenecer a la clase esclavizada no me llena de orgullo. Poner en práctica medios para dejar de ser un esclavo, sí.

Lo siento mucho, pero no entro dentro de vuestro cánon del buen currante, y por tanto, no soy para vosotros un potencial militante anarquista capaz de colaborar con compañeros. Y yo de parásito, más bien poco, o mejor dicho, nada de nada. Parece mentira que a estas alturas aún estemos con la gilipollada de basar argumentos descalificando a uno de parásito. No sé que coño os creéis algunos yendo de superanarcas luchadores. A mi me la suda que creáis que soy anarquista, que no lo soy, o que soy una lombriz con los calzoncillos de superman. Veo sectarismo en determinados argumentos defensores del primitivismo y veo sectarismo en otros tantos del sindicalismo. Hay más de dos colores en la caja de plastidecor-anarquista.

El texto de Bob Black es curioso, pero no deja de ser pobre, al menos para mi. Como resumen de una idea, pues bien, ¿porqué no?
Confederal escribió:discutir con menores de edad nos lleva a liarnos a ahora un dice esto, ahora el otro lo otro... y parace que de lo que se trata es de "rizar el rizo", porqué si no no se entienden afirmaciones como "riqueza 0"
Pues mira, sigo sin desear que nadie en el mundo sea rico, ni que la riqueza se reparta. En cambio sí que comprendo que se repartan recursos. Pero riqueza no.
En cuanto a esta perla:
Confederal escribió:¿Estamos tontos o somos menores de edad?
Creo que rebatir esto sería -en cualquier caso- un golpe demasiado bajo, así que lo dejo para los criajos mimados que se pasean por el foro. S'han de tindre collons...

Ah y no creo en absoluto que por el hecho de trabajar, un@ sea estúpid@ ni nada por el estilo. En ningún post que he escrito en Alasbarricadas he defendido semejante parida, simplemente porque no lo pienso. Aunque algunos crean que les sirve para reforzar demagógicamente sus argumentos.

Yepa
Mensajes: 266
Registrado: 14 Oct 2004, 10:26

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Yepa » 14 Nov 2009, 19:40

Confederal escribió:
discutir con menores de edad nos lleva a liarnos a ahora un dice esto, ahora el otro lo otro... y parace que de lo que se trata es de "rizar el rizo", porqué si no no se entienden afirmaciones como "riqueza 0"
Pues mira, sigo sin desear que nadie en el mundo sea rico, ni que la riqueza se reparta. En cambio sí que comprendo que se repartan recursos. Pero riqueza no.
En el mundo en el que vivimos tener agua corriente es riqueza, y si además es potable, un lujo! lo mismo con la sanidad, la vivienda, los alimentos, la ropa, la electricidad... esa es la riqueza que hay que repartir y gestionar de modo eficiente, a eso nos referimos, no a ferraris, limusinas, cadenas de oro, muebles de marmol... pensaba que no sería necesaria la aclaración

Avatar de Usuario
Jove Obrer
Mensajes: 3519
Registrado: 10 Nov 2007, 16:47
Ubicación: Área Metropolitana de Barcelona

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Jove Obrer » 14 Nov 2009, 20:30

Yo me siento orgulloso de ganarme mi sustento con mis manos, pero no de ser "obrero"

Esque ganarse el sustento con tus manos, significa ser obrero.Al menos en esta sociedad.

Con el resto que dices, estoy de acuerdo. Posiblemente no estemos de acuerdo con las medidas que uno puede tomar en su vida cotidiana. Y no yo no pongo etiquetas a la gente de si es anarquista o no (en otras cosas porque no me junto con la gente porque sea anarquista o no si no porque este de acuerdo en las cosas cotidianas conmigoy por sus valores personales), pero lo que es liberal es liberal, no anarquista. Malatesta ya se enfrento en su tiempo a ese tipo de discursos y sento la base del anarquismo moderno, en una epoca donde el ostracismo y el pajillerismo de los circulos anarquistas defendian al diletante, al vanguardista salva patrias y e incluso al esquirol, en honor de un relativismo y antiautoritarismo liberal .
“Si lo real es móvil, que nuestro pensamiento sea también móvil y que sea el pensamiento de ese movimiento. Si lo real es contradictorio, que nuestro pensamiento sea pensamiento consciente de la contradicción.”

Avatar de Usuario
exponente
Mensajes: 48
Registrado: 10 Nov 2009, 03:47

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por exponente » 14 Nov 2009, 20:33

Yepa escribió:Acabo de ver el video de "el trabajao dignifica?" Y pone como trabajo denigrante a una chica limpiando un WC... creo que no merece ni comentarios, que tiene de denigrante limpiar un WC??... espero que no seais de los que miran por encima del hombro, o con mirada de pena a la gente que trabaja en la limpieza. Es muy digno ganarse la vida de esa manera, y para verlo de otra forma hay que tener una mentalidad burguesa enferma..
Esta limpiando la mierda de personas con mas dinero que ella, justamente la mentalidad burguesa es apoyar eso como una forma normal de "ganarse la vida"

Con respecto al que dijo que publicar esto era lo mismo que poner los beneficios de comer carne en un foro vegano, ¿por que no? si es la REALIDAD no ganamos nada acallandola, la realidad es que no es nada digno limpiar los excrementos de una persona que tiene mas dinero que yo, por mas que nos hayamos autoengañado , no tiene nada de digno construir hoteles lujosos donde van a vivir poderosos y que nosotros jamas podremos pagar

saludos

Avatar de Usuario
Jove Obrer
Mensajes: 3519
Registrado: 10 Nov 2007, 16:47
Ubicación: Área Metropolitana de Barcelona

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Jove Obrer » 14 Nov 2009, 20:50

Lo que es de mentalidad burguesa es mirar si uno es digno o indigno por la labor que desempeña.

Cuando nos referimos a la dignidad de clase, es que somos obreros, sí, somos lo mas bajo de esta sociedad, sí. Los capullos nos miran por encima del hombro, sí, o nos compaceden, o no nos creen dignos. Pero la dignidad la encontramos en que lo que hacemos lo hacemos mejor que ellos, y sobretodo no vivimos del esfuerzo ajeno. Y eso es orgullo de clase y etica anarquista, aunque en esta sociedad nos ensuciemos por ello las manos, y justo por eso queremos combiarla.

Yo trabajo sobretodo para ricos, burguesía, en sus casas. Mi trabajo me gusta pero te puedo asegurar que no me gusta verles las jetas a esos cabrones. Pero trabajar para ellos, como hacemos todos directa o indirectamente no me quita de un apice a mi dignidad como persona, como profesional ni como clase.

El malvado sindicato por su parte me ha dado la oportunidad de mirar cara a cara a los cabrones y capullos.
“Si lo real es móvil, que nuestro pensamiento sea también móvil y que sea el pensamiento de ese movimiento. Si lo real es contradictorio, que nuestro pensamiento sea pensamiento consciente de la contradicción.”


Avatar de Usuario
Jove Obrer
Mensajes: 3519
Registrado: 10 Nov 2007, 16:47
Ubicación: Área Metropolitana de Barcelona

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Jove Obrer » 14 Nov 2009, 20:57

Quien defiende la libertad abstracta y desconfia del poder de dicision comun de la gente.
“Si lo real es móvil, que nuestro pensamiento sea también móvil y que sea el pensamiento de ese movimiento. Si lo real es contradictorio, que nuestro pensamiento sea pensamiento consciente de la contradicción.”

Avatar de Usuario
p-ll
Mensajes: 1340
Registrado: 07 Ago 2007, 10:06

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por p-ll » 14 Nov 2009, 21:16

Jove Obrer escribió:Lo que es de mentalidad burguesa es mirar si uno es digno o indigno por la labor que desempeña.
Las personas somos dignas. Pero la dignidad no es solamente una condición humana. Lo que no veo digno es el hecho de trabajar para otra persona, no el mero hecho de trabajar.
Jove Obrer escribió:El malvado sindicato por su parte me ha dado la oportunidad de mirar cara a cara a los cabrones y capullos.
No creo que el sindicato sea malvado. Lo veo muy positivo. Simplemente digo que hay más posturas respecto al trabajo y su modelo de organización, o a la organización misma.
Jove Obrer escribió:Quien defiende la libertad abstracta y desconfia del poder de dicision comun de la gente.
Yo defiendo la libertad práctica. Y sinceramente, ahora mismo sí que desconfío de la decisión común de mucha gente.

Avatar de Usuario
Jove Obrer
Mensajes: 3519
Registrado: 10 Nov 2007, 16:47
Ubicación: Área Metropolitana de Barcelona

Re: La Abolición Del Trabajo - AudioTexto de Bob Black

Mensaje por Jove Obrer » 14 Nov 2009, 21:24

Las personas somos dignas.
Hombre, no todas.
Lo que no veo digno es el hecho de trabajar para otra persona, no el mero hecho de trabajar.
Vale, no estoy de acuerdo, pero antes has dicho
Yo me siento orgulloso de ganarme mi sustento con mis manos
Muy pocas personas se ganan el sustento por si mismo sin trabajar para otras personas, incluido la gran mayoria de los mal llamados autonomos. Por eso somos anarquistas (ademas de otras cosas claro), para liberar el trabajo del capital.
“Si lo real es móvil, que nuestro pensamiento sea también móvil y que sea el pensamiento de ese movimiento. Si lo real es contradictorio, que nuestro pensamiento sea pensamiento consciente de la contradicción.”

Responder