Comunicado conjunto ante a repressom policial do 6-O (GAL)
No 6 de outubro vivíamos nas ruas de Compostela umha nova mobilizaçom a nível nacional inscrita em um dia de acçom internacional em apoio ao povo palestiniano e em contra da política imperialista do Estado de Israel, coas recentes escaladas militares no Líbano, na Síria e no Iemem. No remate do percorrido, um grupo de manifestantes dirigiu-se cara ao Burker King para denunciarem em umha acçom nom violenta de BDS a cumplicidade desta empresa co genocídio sionista. Neste momento, a polícia espanhola entrou dentro do estabelecimento e, de maus modos, expulsou aes participantes na acçom.
Já umha vez fora, quando a acçom estava a ser desarticulada e sem provocaçom prévia, es polícias antimotim começárom a carregar contra dès manifestantes sem deixar avançar à gente e acurralando-a. Figérom um total de cinco detenções, nas quais as persoas detidas fôrom trasladadas em carros da polícia local até as dependências da nacional. Tudo isto acompanhado dumha brutalidade desmedida, mocadas e golpes fazendo que várias persoas tivesem que ir ao hospital.
Ante estes factos, diferentes organizações convocamos umha concentraçom de urgência diante da comissaria da polícia espanhola para exigir a liberdade dès detides. Durante esta resposta, os mercenários do Estado figêrom quatro novas detenções das mesmas características.
Es nove companheires, dès quais váries tivérom que ser trasladades ao hospital por mor dos golpes recebidos, sendo libertades ao longo da noite. Imputam-lhes os delitos de atentado à autoridade e desordes públicas.
O movimento de BDS e a pressom internacional levou a diversas empresas a ter que dar marcha atrás aos acordos económicos coa entidade sionista. Neste contexto se materializa a acçom levada a cabo ontem no Burguer King, ante a qual, o Estado espanhol tem demonstrado, umha vez mais, que garantir a acumulaçom de capital por parte da classe burguesa é a sua prioridade, por riba de respeitar a liberdade de expressom e mobilizaçom. A repressom generalizada a nível mundial contra a vaga de solidariedade coa causa palestiniana mostra o medo que tem a burguesia internacional a que as luitas da classe trabalhadora traspassem os muros das fronteiras. Pois nós temo-lo claro, o povo palestiniano e o povo galego estamos unidos contra a opressom. A luita do povo palestiniano é a nossa luita!
Denunciamos a repressom empregada por parte da classe burguesa, neste caso a través do Estado espanhol e da sua polícia, como meio para acalarem o povo organizado. O mesmo Estado que mantem a compra de armas a Israel, depois de mais de um ano de genocídio que alcança já mais de 40 000 assassinatos. O mesmo Estado que emprega o medo como arma política para evitar a mobilizaçom da classe trabalhadora.
Assim mesmo, exigimos a responsabilidade política e policial dos graves factos acontecidos onte. Demandamos que es polícias e es responsáveis polítiques do operativo policial devidamente investigades, sancionades e julgades como conseqüência das detenções arbitrárias e as agressões que lesionárom aes manifestantes.
Reivindicamos a solidariedade internacionalista operária e dos povos e a auto-organizaçom como único meio para fazermos fronte à repressom. Qualquer agressom sofrida em qualquer parte do mundo contra da nossa classe deve e será respondida. Na luita nengumha está soe e que se lhe magoam a umhe, magoam-nos a todes!
Anticapitalistas Galiza
Ardora
Asemblea Internacionalista de Compostela
Assembleias Abertas Independentistas
BDS Galiza
Ceivar
CNT Ourense-Allariz
Creba Socialista
CS A Pedreira
Distribuidora Anarquista Polaris
Intifada Cultural GZ
MPI - Mocidade pola Independência
PCG-Partido Comunista de Galicia
Rede Galega pola Palestina
Seminario de Estudos Libertarios Galegos
Solidariedade Obreira
Tamborililás
Xuventude Comunista
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