Ha sido imprescindible desenvolver una forma de lucha, dando continuidad a la gran manifestación de los trabajadores – expresada dignamente en la manifestación de 2 de marzo –, constituyendo una fuertísima advertencia a la patronal de que no nos someteremos a sus objetivos de explotación y a una tarjeta roja a la escénica de las políticas del gobierno, exigiéndoles mudanzas en el rumbo.
Esta lucha, en la que confluyen todos los procesos reivindicativos en curso, será de todos los trabajadores y concretizándose a través de una Huelga General a ser realizada el día 30 de Mayo de 2007.
RESOLUCIÓN DEL CONSEJO NACIONAL
El Consejo Nacional de la CGTP-IN, reunido en su sede de Lisboa el día 17 de Abril de 2007, constató que:
Los rebajadores se encuentran con un agravante continúo en la precariedad del trabajo, tanto en el sector privado como en el sector público. Esta precariedad está generando inseguridad e inestabilidad, agravando el desempleo, reducción de los salarios y la distribución del trabajo, perdida irreparable de derechos individuales y colectivos, al mismo tiempo que fuerza a la emigración de decenas de miles de portugueses, en particular jóvenes.
Lo que se pretende con los recursos que se están preparando contra los trabajadores – en relación con la revisión del Código del Trabajo, la campaña del Código Verde de la UE sobre las Relaciones Laborales y, sobretodo, con la denominada flexiguranza – consustancial en un ataque patronal, trayendo el despido totalmente liberalizado (sin justa causa), con el desarreglo laboral y el aumento de los horarios de trabajo, a cambio de una falsa promesa de protección social.
Los trabajadores y la mayoría de los portugueses asisten a políticas sociales violentas:
a) El Servicio Nacional de la Salud está siendo destruido a favor de los grandes capi- talitas por lo que las personas pagan cada ves más pelos servicios prestados.
b) La enseñanza y la justicia se degradan cada ves más, debido a los cortes en sus es- tructuras y en los medios disponibles.
c) La Seguridad Social será peor en el futuro, como resultado de las alteraciones al sistema impuestas por el Gobierno.
Nos desesperamos con una cada ve más injusta distribución de las riquezas y un insoportable agravamiento en el coste de vida para centenares de miles de portugueses.
Los derechos de los trabajadores son todos los días violados por la mayoría de los patronos, incluyendo al patrón Gobierno, desvalorizando el trabajo y poniendo en tela de juicio la dignidad de quienes trabaja.
Las líneas fundamentales de las políticas económicas y sociales, que viene siendo seguidas, son sometidas al ideario y practicas neoliberales.
En este contexto, se ha vuelto imprescindible desenvolver una forma de lucha que, dando continuidad a la gran movilización de los trabajadores – expresada dignamente en la Manifestación del 2 de Marzo –, continúa siendo una gran señal a la patronal de que no nos someteremos a sus objetivos de explotación y de tarjeta roja a la esencia de las políticas del Gobierno, exigiéndoles mudanzas en el rumbos.
Esta lucha, en que confluyen todos los procesos reivindicativos en curso, será de todos los trabajadores y concretizándose a través de una Huelga General a realizarse en el día 30 de Mayo de 2007.
El CN da la CGTP apela a todos los dirigentes, delegados y activistas sindicales para que desenvuelvan un intenso trabajo de esclarecimiento, de movilización y de organización de los trabajadores, con vista al éxito de la Huelga General.
Consejo Nacional de la CGTP-IN
Traducido para LQSomos por Zerimar Ilosit. Mayo de 2007
http://www.loquesomos.org
[Portugal] Huelga General
[Portugal] Huelga General
"Queremos personas capaces de destruir, de renovar sin cesar los medios y de renovarse ellas mismas; personas cuya independencia intelectual sea su mayor fuerza, que jamás estén ligados a nada... aspirando a vivir vidas múltiples en una sola vida".
Francisco Ferrer i Guardia
Francisco Ferrer i Guardia
- Manu García
- Mensajes: 5401
- Registrado: 27 Ago 2004, 21:32
L@s compañer@s de la Asociación de Clase Interprofesional consideran que la huelga convocada por la CGTP de Portugal no supondrá una mejora en la situación de l@s trabajador@s y que para conseguir avances hay que preparar las movilizaciones de otra manera, de modo que no obedezcan al interés oportunista de una cúpula de liberados sindicales y no estén destinadas al fracaso. Dicen al comienzo de su comunicado: "Sólo una huelga activa, o sea organizada desde la base, puede ser un instrumento eficaz de lucha contra el poder del gobierno y la patronal":
-------------------
Apenas uma greve activa, ou seja organizada desde a
base, pode ser instrumento eficaz de luta contra o
poder do governo e patronato.
Vem isto a propósito da greve geral decretada pela
cúpula da CGTP para o próximo 30 de Maio. Com efeito,
esta estrutura limitou-se a decidir, mais uma vez nas
costas dos trabalhadores que diz representar, que se
devia fazer greve em tal dia, como resposta a
determinadas políticas do governo.
A primeira coisa a perguntar é se essas mesmas cúpulas
estão convencidas de que é assim que se mobiliza para
a luta difícil e dura, os trabalhadores deste país.
É evidente que não. É evidente que eles não são
ingénuos ao ponto de pensarem que assim conseguirão
mais do que um fracasso. Mas se for um fracasso
camuflado, isso irá dar-lhes a aparência de adesão de
que necessitam para depois reivindicarem a
«representatividade» desses trabalhadores que aderiram
à greve.
Dessa maneira, terão maior capacidade de se manterem
nas cúpulas - como têm feito, ao longo de vinte e mais
anos, alguns deles - dando o recado ao governo de que
ela (cúpula da CGTP) tem de ser ouvida para fazer
passar a «pílula amarga» das medidas anti-sociais.
É basicamente por isso que, lá do alto dos seus
«tronos» sindicais, eles decretam a «ordem de greve» ...
e os trabalhadores que obedeçam!
O conceito antiautoritário e sindicalista
revolucionário de greve é o oposto. São os próprios,
susceptíveis de fazer (ou não) greve, que têm de
decidir.
Assembleias de trabalhadores realizam-se nos locais de
trabalho e todas as pessoas se pronunciam, sobre as
formas de luta e sobre as suas modalidades de
aplicação. Com esta luta decidida desde as bases, não
apenas a greve terá muito mais adesão, como haverá uma
mobilização constante, durante um período, o que em si
mesmo já é um factor de pressão sobre o governo e o
patronato. Então, a greve será um culminar, será
realmente uma ruptura assumida conscientemente pelos
seus protagonistas. A ameaça de continuação do
movimento grevista, caso não haja um recuo do governo
e da entidade patronal, em pontos muito concretos, tem
de pairar no ar, tem de ser uma ameaça séria e
credível.
Os burocratas, que dominam o movimento sindical, quase
nunca fazem reuniões nos locais de trabalho. Porém, é
este um direito sindical, que corresponde a um dos
direitos sociais conquistados logo a seguir ao 25 de
Abril de 74. Seriam reuniões nas empresas, nos
serviços ou nas zonas próximas, os locais mais
próprios da tomada de decisão para greves ou outras
formas de luta.
Só assim haverá uma adesão plenamente consciente e só
assim terá o trabalhador a convicção de que esta
greve, por muito sacrifício que lhe traga no imediato,
lhe trará vantagens no longo prazo.
Porém, uma greve assim, como as estruturas
burocráticas costumam decidir, decretada desde o alto,
nunca irá alterar, sequer um pouco, a correlação de
forças a favor dos trabalhadores: Os do governo
ficarão a rir, pois os grevistas lhes farão poupar
milhões no orçamento. Os capitalistas não irão também
sofrer qualquer perda significativa. Mesmo que a greve
fosse muito bem sucedida, seria somente como um dia
suplementar de feriado.
Sendo esta greve destinada a mostrar que os chefes da
CGTP ainda conseguem ser obedecidos por umas dezenas
de milhares de grevistas... vai haver -como
habitualmente - contradição total entre as
estatísticas apresentadas pela central sindical e pelo
governo, incluindo a comunicação social, submissa ao
poder político e aos grandes grupos económicos.
A única forma revolucionária de responder perante
greves decretadas do alto, é dizermos que nós -
trabalhadoras e trabalhadores deste país - não somos
reféns de ninguém, nem do governo, nem dos «chefes»
das centrais sindicais.
A nossa vontade é apenas dependente das tomadas de
decisão colectivas, em assembleias onde possamos, em
igualdade de circunstâncias, expor os nossos pontos de
vista. Aí sim, se tal for a vontade das assembleias de
trabalhadores, estaremos de acordo em apelar à greve e
em implementar as condições para efectuá-la.
Nós, AC-Interpro, Associação de base, de
trabalhadores anti-autoritá rios e anti-capitalistas,
não iremos pois apelar à greve nestas circunstâncias,
salvaguardando no entanto a decisão individual dos
nossos militantes, visto se admitir a hipótese de
circunstâncias locais onde se possa realizar uma greve
activa.
Não apelamos à greve geral no dia 30 de Maio pois
estaríamos a participar no engano, estaríamos a
canalizar os trabalhadores para um beco sem saída,
para mais uma derrota...
Temos - antes de mais - que devolver os sindicatos aos
seus associados e transformar profundamente o modo de
funcionamento dos mesmos.
Só assim os sindicatos poderão voltar a ser, de novo,
instrumentos da luta de classes.
22-05-2007
A Comissão Administrativa da AC-Interpro
-----------------
(Las negritas son mías)
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Apenas uma greve activa, ou seja organizada desde a
base, pode ser instrumento eficaz de luta contra o
poder do governo e patronato.
Vem isto a propósito da greve geral decretada pela
cúpula da CGTP para o próximo 30 de Maio. Com efeito,
esta estrutura limitou-se a decidir, mais uma vez nas
costas dos trabalhadores que diz representar, que se
devia fazer greve em tal dia, como resposta a
determinadas políticas do governo.
A primeira coisa a perguntar é se essas mesmas cúpulas
estão convencidas de que é assim que se mobiliza para
a luta difícil e dura, os trabalhadores deste país.
É evidente que não. É evidente que eles não são
ingénuos ao ponto de pensarem que assim conseguirão
mais do que um fracasso. Mas se for um fracasso
camuflado, isso irá dar-lhes a aparência de adesão de
que necessitam para depois reivindicarem a
«representatividade» desses trabalhadores que aderiram
à greve.
Dessa maneira, terão maior capacidade de se manterem
nas cúpulas - como têm feito, ao longo de vinte e mais
anos, alguns deles - dando o recado ao governo de que
ela (cúpula da CGTP) tem de ser ouvida para fazer
passar a «pílula amarga» das medidas anti-sociais.
É basicamente por isso que, lá do alto dos seus
«tronos» sindicais, eles decretam a «ordem de greve» ...
e os trabalhadores que obedeçam!
O conceito antiautoritário e sindicalista
revolucionário de greve é o oposto. São os próprios,
susceptíveis de fazer (ou não) greve, que têm de
decidir.
Assembleias de trabalhadores realizam-se nos locais de
trabalho e todas as pessoas se pronunciam, sobre as
formas de luta e sobre as suas modalidades de
aplicação. Com esta luta decidida desde as bases, não
apenas a greve terá muito mais adesão, como haverá uma
mobilização constante, durante um período, o que em si
mesmo já é um factor de pressão sobre o governo e o
patronato. Então, a greve será um culminar, será
realmente uma ruptura assumida conscientemente pelos
seus protagonistas. A ameaça de continuação do
movimento grevista, caso não haja um recuo do governo
e da entidade patronal, em pontos muito concretos, tem
de pairar no ar, tem de ser uma ameaça séria e
credível.
Os burocratas, que dominam o movimento sindical, quase
nunca fazem reuniões nos locais de trabalho. Porém, é
este um direito sindical, que corresponde a um dos
direitos sociais conquistados logo a seguir ao 25 de
Abril de 74. Seriam reuniões nas empresas, nos
serviços ou nas zonas próximas, os locais mais
próprios da tomada de decisão para greves ou outras
formas de luta.
Só assim haverá uma adesão plenamente consciente e só
assim terá o trabalhador a convicção de que esta
greve, por muito sacrifício que lhe traga no imediato,
lhe trará vantagens no longo prazo.
Porém, uma greve assim, como as estruturas
burocráticas costumam decidir, decretada desde o alto,
nunca irá alterar, sequer um pouco, a correlação de
forças a favor dos trabalhadores: Os do governo
ficarão a rir, pois os grevistas lhes farão poupar
milhões no orçamento. Os capitalistas não irão também
sofrer qualquer perda significativa. Mesmo que a greve
fosse muito bem sucedida, seria somente como um dia
suplementar de feriado.
Sendo esta greve destinada a mostrar que os chefes da
CGTP ainda conseguem ser obedecidos por umas dezenas
de milhares de grevistas... vai haver -como
habitualmente - contradição total entre as
estatísticas apresentadas pela central sindical e pelo
governo, incluindo a comunicação social, submissa ao
poder político e aos grandes grupos económicos.
A única forma revolucionária de responder perante
greves decretadas do alto, é dizermos que nós -
trabalhadoras e trabalhadores deste país - não somos
reféns de ninguém, nem do governo, nem dos «chefes»
das centrais sindicais.
A nossa vontade é apenas dependente das tomadas de
decisão colectivas, em assembleias onde possamos, em
igualdade de circunstâncias, expor os nossos pontos de
vista. Aí sim, se tal for a vontade das assembleias de
trabalhadores, estaremos de acordo em apelar à greve e
em implementar as condições para efectuá-la.
Nós, AC-Interpro, Associação de base, de
trabalhadores anti-autoritá rios e anti-capitalistas,
não iremos pois apelar à greve nestas circunstâncias,
salvaguardando no entanto a decisão individual dos
nossos militantes, visto se admitir a hipótese de
circunstâncias locais onde se possa realizar uma greve
activa.
Não apelamos à greve geral no dia 30 de Maio pois
estaríamos a participar no engano, estaríamos a
canalizar os trabalhadores para um beco sem saída,
para mais uma derrota...
Temos - antes de mais - que devolver os sindicatos aos
seus associados e transformar profundamente o modo de
funcionamento dos mesmos.
Só assim os sindicatos poderão voltar a ser, de novo,
instrumentos da luta de classes.
22-05-2007
A Comissão Administrativa da AC-Interpro
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(Las negritas son mías)
"No más derechos sin deberes, no más deberes sin derechos"
